Design Thinking é uma abordagem, um norte, uma maneira de agir. O objetivo é resolver problemas complexos com o foco nas pessoas. Para tanto, soma profissionais com competências diferentes, cujo resultado se torna positivo a partir de um objetivo comum e, realmente, assumido por todos: entender e atender o cliente em potencial.
O Design Thinking procura pela essência, o singular, a compreensão que possa revolucionar negócios, processos, produtos e/ou serviços ao gerar um ciclo virtuoso de inovação e aprendizado.
O Design Thinking é estratégico por natureza, pois aprimora todas as etapas e integra as partes envolvidas no negócio.
Design Thinking é formado por sete etapas:
Momento inicial tanto para a organização da equipe, a fim de estabelecer como será o trabalho dos próximos dias, as regras de convivência, cronograma e demais fatores que interfiram no decorrer da construção da solução.
Definidos os parâmetros, é hora de iniciar o levantamento de dados disponíveis sobre o problema, o contexto, o perfil associado. A ideia é aprofundar ao máximo para que seja possível que todos se desapeguem das ideias pré-existentes e possam se concentrar em fatos concretos e iniciar o processo de empatia.
A observação acontece a campo, momento em que os profissionais se inserem no contexto do produto, em meio às pessoas e locais em que ele estará inserido e se apegam aos detalhes.
Aqui a ideia é identificar possíveis problemas que a solução poderá resolver, entender os requisitos que precisa atender para conseguir ser atraente o suficiente para ser comprado e quais atributos precisam ter.
O foco está nas pessoas que precisam ser atentamente observadas e entrevistadas, um entendimento abrangente sobre estilo de vida (cultura), aspectos emocionais, sociais, econômicos.
Etapa em que cada integrante compartilha as impressões, problemas e informações mais relevantes que obteve da ida a campo e que julga mais importante para a construção da solução. Esta é a oportunidade dos profissionais aprenderem uns com os outros a partir dos olhares que cada um lança sobre o contexto em questão e, juntos, definir o problema a ser sanado.
Ao combinar a racionalidade dos negócios com a criatividade e a humanização, a ideação é a fase em que o projeto começa a ganhar forma, pois é nessa fase que as soluções passam a ser cogitadas e discutidas.
Aqui é preciso que haja o envolvimento e liberdade de expressão a todos, pois não é o momento de julgar as ideias, mas de criá-las apenas. Por isso, a inibição, deboche, distrações e estrelismos precisam ser desencorajados.
É a hora de dar vida ao projeto. Após escolher qual a melhor solução e atributos que terá, é preciso criar a versão que passe a experiência mais próxima da realidade, pois, potenciais clientes terão contato com ela.
Antes do teste, no entanto, é preciso delimitar alguns pontos importantes como os objetivos dessa avaliação, quais perguntas precisam ser respondidas a partir dela.
A hora da verdade e também do desapego, pois, muitos pontos que até então pareciam imutáveis podem se apresentar inúteis frente a perspectiva dos usuários, assim como pontos de melhoria certamente serão identificados.
É o momento de abertura total e aprendizado, ouvidos e olhos atentos para qualquer sinal de satisfação ou insatisfação, a fim de gerar otimizações, além de enxergar oportunidades, até então, não trabalhadas no projeto.
Receber feedback nem sempre é fácil, mas necessário, sem dúvida! Ouvir e aprofundar as questões, para entender, ao máximo, as insatisfações.
Em seguida é preciso processar toda a informação colhida, definir o que fica, o que sai, o que precisa melhorar e ser integrado na solução.
As etapas não são engessadas e, a depender do resultado do teste e iteração, é sempre possível voltar para alguma(s) delas, se perceber a necessidade.